Alimento da Vida -Dia 2 de Setembro de 2012- “Vós abandonais os mandamentos de Deus para seguir a tradição dos homens”. Os mandamentos de Deus são eternos e mais importantes.




Neste dia teremos comidas tipicas brasileira,japonesa e filipina shows,danças,capoeira,samba,bingo,brincadeiras e muito mais. 
A renda sera destinada para as vitimas
do terremoto e tsunami e entidades carentes.


LEVANTANDO A TENDA NO JAPÃO
        Caminhar é preciso.
O sol nasce aqui, mas sua trajetória é iluminar outras terras. Nos universos de Deus tudo se move, tudo se transforma e tudo se expande. As pessoas também têm como característica inerente a mobilidade. Existem ditados que servem para explicar situações e acontecimentos ligados aos movimentos e às migrações. É o que conhecemos por “sabedoria popular”. Com frequência ouvimos: “Tudo o que começa, um dia acaba; tudo é transitório neste mundo; ninguém fica aqui para sempre; partir é morrer um pouco; migram as andorinhas e migram as pessoas”. Muitos outros ditos formam o repertório relacionado com as mudanças e partidas. Para o missionário isso é normal, mas o que sempre permanece é a Visão de construir o Reino de Deus, sem fronteiras, no qual participem todas as nações com suas diferenças culturais e religiosas. O missionário parte, mas a Visão com a missão de realizar o projeto de Cristo, em qualquer parte do mundo, está enraizada na sua pessoa.Depois de nove anos de missão com migrantes de línguas portuguesa, espanhola e inglesa, no Japão, parto para outras terras, sem saber quais ainda. De início, irei ao Brasil para me recuperar de alguns desgastes inevitáveis e “recarregar as baterias” que se debilitaram nos entraves da vida e do trabalho. Afinal, Cristo também, em certa ocasião, reuniu seus discípulos num lugar apartado para que pudessem descansar e meditar. As constantes viagens para diversas comunidades de culturas e línguas diferentes, em contato com igrejas japonesas com suas estruturas burocráticas típicas acarretaram muito estresse e exaustão de energias. Mas valeu a pena. Pude exercitar e fazer crescer as virtudes da paciência e do respeito além de praticar a flexibilidade e despertar a criatividade que, para alguém da minha idade, poderia estar em declínio. Felizmente aceitando o desafio de vir ao Japão, próximo aos 60 anos de vida, foi uma vacina contra a tentação de me acomodar. Sair daqui e aceitar um novo desafio em novas terras, com certeza, será uma oportunidade para descobrir alguns dons que ainda não conheço ou que não exercitei.Minha gratidão de coração vai, em primeiro lugar, a Deus que nestes nove anos me enviou aos grupos de migrantes de muitos lugares da Terra do Sol Nascente. .
 Sendo eu mesmo descendente de migrantes que há 135 anos fizeram do Brasil a sua nova pátria, desde adolescente alimentei o espírito solidário para com as pessoas que deixam sua terra de origem. Aos migrantes de Narashino, Katsutadai, Narita e Ichikawa na província de Chiba; aos migrantes na cidade de Tóquio, Yotsuya, Meguro e Hachioji no distrito de Tóquio; àqueles de Tsuchiura, Ishige e Mitsukaido, mais tarde unificadas sob o nome de Joso, que deram origem à construção de uma nova igreja quando ainda trabalhava com elas; aos brasileiros e peruanos de Moka e Oyama, na província de Tochigi; aos membros das comunidades Maebashi, Isesaki e Ota na província de Gunma e finalmente àqueles de Honjo, em Saitama, meu apreço e agradecimento pela sua acolhida e dedicação ao serviço do Povo de Deus. Não pretendi fazer tudo certo e nem fui à procura de reconhecimentos. Uma coisa digo com tranquilidade: esmerei-me para servi-los com todas as forças que Deus me deu. Terão percebido que sou limitado. Isso não é novidade para mim. Contudo, confesso que tentei amar a todos, procurando ser um irmão, servindo-os como sacerdote para os migrantes.
Seria injusto se eu não mencionasse a gratificação profunda por ter exercido a missão marcada pela solidariedade para com os migrantes presidiários da severíssima Prisão de Kurobane, na cidade de Otawara, na Província de Tochigi, e os detentos de muitas nacionalidades nos centros de Imigração de Tóquio, Ibaraki e Yokohama. Tinha a impressão que, durante os encontros e nas minhas orações e meditações posteriores, as letras da expressão “Eu estava na prisão e vocês me foram ver”, se desgrudavam das páginas de Evangelho para assumirem vida.
Reconheço do fundo do coração a abertura da Arquidiocese de Tóquio, cujo braço pastoral para atender os migrantes é o Centro Católico Internacional e à vizinha Diocese de Saitama com a qual tive a oportunidade de colaborar, dando continuidade a diversas comunidades já existentes e formando outras cinco, sendo que da união de duas delas surgiu a nova Igreja de Joso, na Província de Ibaraki.
Saio do Japão feliz depois ter tentado dar o melhor de mim mesmo e gratificado pelo carinho e acolhida dos irmãos migrantes.
"Minha alma engrandece o Senhor!”.

Missionário Pe. Olmes Milani CS.
Tóquio- Japão.





PROCURA-SE UMA FAMÍLIA.

Missionário  Olmes Milani-Cs
No dia 12 de setembro às  6h45 da manhã, nove anos terão ficado para trás, desde que cheguei ao Japão como missionário para os migrantes. Quando faço um retrospecto das famílias de brasileiros que conheci, durante esse período, fico surpreso com as muitas histórias de famílias que ouvi. Infelizmente, muitas delas são feitas de solidão e sofrimento.
Para isso contribuíram as separações ou a ausência de vida familiar de um ou dos dois cônjuges devido ao sistema de trabalho ou por não organizar o tempo livre para estar com os filhos. Foram bastante numerosas as crianças e adolescentes com quem conversei porque estavam atormentadas pela solidão e depressão.  Triste foi ouvir uma adolescente de pais separados dizer: “Tenho tanta vontade de morrer; não sei porque meus pais me quiseram e depois me deixam sempre sozinha.
 Minha mãe está sempre ocupada e meu pai não me visita”. Lembro também de um jovenzinho que desabafou: “Eu chego da escola e fico aqui sozinho.  O pai e a mãe chegam tarde.
Querem que eu jante com eles, mas o assunto que falam à mesa é trabalho, dinheiro e contas para pagar.
Acabam sempre brigando. Não falam comigo. Então eu vou para o quarto.
Aí, a mãe grita”.
Casos diferentes, mas a situação é a mesma: filhos sem afeto e companhia.
No primeiro caso, a família se desfez e, no segundo, não existe vida de família.
Os filhos de ambas sofrendo os horrores da solidão e depressão.
Eles procuram uma família que ainda não têm.
 Embora os dois casos possam ser considerados pouco frequentes por algumas pessoas, nem por isso deixam de oferecer uma oportunidade para reflexão e para uma revisão sobre o andamento da vida familiar, com destaque para o relacionamento entre pais e filhos.
Entende-se que muitos pais, com o anseio de deixar os filhos contentes, especialmente aqueles que só os vêem uma vez por semana, gostam de levá-los aos centros comerciais e não hesitam em lhes comprar o brinquedo exposto na vitrine.
Contudo, é sabido que as crianças precisam muito mais de companhia do que imaginamos. Ao invés de comprar um vídeo game ou qualquer outro brinquedo eletrônico, talvez fosse muito melhor que eles mesmos se fizessem de crianças e brincassem com seus filhos.  
Fazendo isso a criança além de se divertir, pais e filhos estreitariam seus laços afetivos.
A busca da felicidade nunca se faz caminhando sozinho, mas em companhia dos nossos semelhantes.
Quando são pessoas amadas as forças para consegui-la se multiplicam.
O Santo Cura d´Ars costumava dizer:
 Felicidade pertence àqueles que fazem os outros felizes”.
A felicidade não está nas coisas, mas nas pessoas. Assim são as famílias felizes, onde cada pessoa se realiza na medida em que faz feliz o outro que Deus põe em nossa vida.
Tudo o que é material, computadores, videogames, carros, roupas, se desgasta e, por fim, depositamos no lixo.

O amor permanece. O prazer e a emoção produzem situações finitas enquanto o amor dura, perdura e é fonte de felicidade.



EDUCAÇÃO DOS FILHOS: COMO FALAR DE DEUS?


Antes de começar a escrever sobre como falar aos filhos sobre Deus devemos responder a algumas perguntas:
Quem deve falar? E Por quê? Quem?
Os pais somos os primeiros educadores e responsáveis pela educação religiosa.
Da mesma forma que somos os primeiros responsáveis sob todos os aspectos de sua educação: ensinar a comer, escovar os dentes, vestir, ser organizados e respeitosos...

 Por quê?
· Porque ao sermos batizados, formamos parte da família de Deus  e nesse momento recebemos a missão como filhos de Deus:

 “ Ide a todas as nações e anunciai o evangelho.”

Para os pais, essa missão de concretiza em seus  filhos em primeiro lugar.

·  Porque como católicos, consideramos nossa "FÉ" como um tesouro que não podemos guardar só para nós mesmos, mas queremos as pessoas se beneficiem dele,  especialmente as pessoas mais próximas, aquelas que mais estimamos, nossos filhos.

O que é educar na fé?
A tarefa de educar na fé nos ajuda a nos aprofundar em muitos aspectos para que tenhamos segurança do que vamos transmitir.
Nossos filhos farão muitas perguntas:
Por quê você reza?
Por quê vamos à Missa?
Por quê batizamos uma criança?
Pode  suceder que não saibamos dar uma resposta clara.
Então é o momento para aprofundar nossos conhecimentos.
Conforme o tempo passa, as perguntas vão ser mais complicadas.
Por isso, devemos estar preparados.

Porém... não estamos sozinhos
É importante que conversemos com Deus sobre nossos filhos para pedir a ajuda e nos faça abrir os olhos. Muitas vezes nossa visão é limitada.
Por outro lado, é importante aceitar os filhos como são.
Cada filho é diferente, alguns se parecem muito conosco, não só fisicamente, mas também no caráter.
Isso nos alegra porque se comportam de forma semelhante, exatamente como gostamos,até tendo reações, á esperadas segundo nosso raciocínio. agrada . Contundo nós não fazemos assim. Apesar de receber a mesma educação, respondem de forma desigual e quebram nossos esquemas. Perguntam-nos:
Por quê esse filho(a) é assim?
Por que faz isso?
Só tenho uma resposta: é assim porque Deus quer, e Deus o deu a mim para que eu o ame, aceite como ele é, o ajude a desenvolver as capacidades para que cresça humildemente entendendo  como é o amor de Deus que veio ao mundo e morreu por todas as pessoas, sem fazer distinção entre uns e outros.
Deus nos dá os filhos que precisamos.

O quê fazer para educar nossos filhos na fé?
Deve-se falar poucas coisas às crianças e as explicações devem ser breves.
O que ajuda é nosso exemplo e o envolvimento em atividades com elas.
É importante o uso de estímulos sensíveis como imagens, orações e canções.
Algumas ideias que podemos por em prática são:
 Oração da noite: desde o tempo de criança podemos ensinar o sinal da cruz antes de dormir. Quando comecem a sorrir, a nos olhar, podemos começar a rezar com elas. Nunca é cedo demais.
· Invocar a bênção sobre a comida na hora das refeições.
· Falar sobre Jesus: Quando? À noite.

Existem trechos do Evangelho com comentários que podem ser muito úteis. Uma versão da Bíblia para crianças é de grande ajuda.É  importante ensinar às crianças a rezar: quando ensinamos a um filho a rezar, começando pelas orações comuns e depois ensinando a conversar com Deus de forma natural, estamos estabelecendo um relacionamento dos nossos filhos com Deus  muito especial.Nós damos o incentivo. “agendamos a primeira entrevista”, mas é Deus que faz o resto e vai trabalhando em nossos filhos.




ALGUÉM GOSTA SER CHAMADO DE MIGRANTE?



Missionário  Olmes Milani-Cs


Apesar dos anúncios, algumas vezes, de tom triunfalista dos convites para “dias internacionais”,convites um misto de romantismo, as ONGs que apoiam os trabalhadores que vão buscar seu sustento em outros países, exaltando a si mesmas com belos cartazes coloridos e faixas  com frases de impacto, enquanto quem veio de fora não está muito à vontade de lembrar os motivos que o levou a sair de sua terra natal,deixando para trás projetos inacabados, a família e  o espaço humano que ocupava na comunidade.
A palavra “ MIGRANTE”, infelizmente, não está associada à coisas boas. Ao ouvi-la, é impossível não lembrar o por quê os migrantes aqui e em outros países.
A memória fica inundada de recordações que incluem a pobreza, a falta de trabalho e oportunidades visando o futuro da família.Embora, os trabalhadores tivessem sido convidados pelo governo do Japão para vir suprir a carência da força de trabalho na década de 1990, sabe-se que os primeiros passos dados neste país, não tocaram nenhum tapete vermelho.
Perceberam também que a saudação de boas vindas era mais formal do que de coração.
A ideia de que ser convidado por alguém significaria chegar mais à vontade e em casa, não foi bem assim.

Descobriu-se que, ao  chegar em outro país, existem dificuldades significativas para encontrar espaços numa nova sociedade e resistência por parte dela para se abrir e acolher quem vem de fora.
Não resta dúvida que apesar dessa carga de coisas indesejáveis, o migrante é uma pessoa com capacidade invejável para adequar seus pensamentos para descobrir que ele é muito maior do que tudo isso.

Sem pretensões de se comparar com quem ficou para trás ou
com as pessoas do país onde chega, aprofunda seu espírito criativo, descobre capacidades, manifesta flexibilidade em
suas atitudes que causa um orgulho sadio pela competência para se superar e auto-afirmar, estabelescendo-se com bastante sucesso no seio de uma sociedade diferente.
Depois de mais de duas décadas do início do movimento dos dekasseguis, é muito gratificante escutar as histórias de trabalhadores brasileiros  que  expressam com orgulho a conquista de seu lugar no Japão.
A impressão é que o sentimento de serem vitoriosos os leva a pensar que os sofrimentos da adaptação foram ao coadjuvantes para descobrir muitas qualidades que até há pouco não tinham consciência de possuí-las.
Não é incomum perceber que o sonhado dinheiro não entrou conforme o esperado, mas descobriu-se que se pode afirmar com satisfação: eu sou alguém.

Com a constatação “ eu sou alguém”, fica para trás o “ eu sou migrante”. Valoriza-se a família, a cultura, a fé, o jeito de ser brasileiro ao mesmo tempo que se desenvolve o respeito pela cultura local.


QUANDO OS CORAÇÕES SE FECHAM, TODOS PERDEM

Não faz muito tempo, fui convidado para participar de uma "Missa Internacional”. O tom "Internacional” vem do fato de que as duas Leituras são feitas em língua estrangeira e o trecho do Evangelho em japonês. As Orações da Assembleia seguem o mesmo padrão. Contudo, todas as demais partes da missa foram marcadas pelo estilo ritualista japonês, com a ausência de expressões e símbolos da religiosidade dos grupos de estrangeiros. A situação indicou que a missa não batia com suas vidas. Foi como roer um osso sem carne. Em outras palavras, não foi “agradável”.
Em certa ocasião, uma celebração semelhante estava para iniciar e havia indícios da presença de poucas pessoas e que não seria a missa que apreciariam. Percebi que a preocupação não era só minha. Um acólito vestindo sua túnica se aproximou e me disse: "as missas internacionais não deixam ninguém contente; os japoneses não vêm porque não entendem as línguas estrangeiras e os estrangeiros não vêm porque não estendem a língua japonesa”.
A integração de imigrantes pode ser um grande desafio, particularmente na sociedade tradicional japonesa que é caracterizada pelo fechamento. A situação é uma oportunidade para refletir sobre a qualidade e autenticidade dos nossos valores cristãos no que se referem à fraternidade e solidariedade que exigem “corações abertos” para acolher o estrangeiro.  
A resistência para quebrar o círculo vicioso da parte da Igreja Local e a falta de preparação dos estrangeiros para se tornarem membros de uma nova comunidade é estressante para todos. Por causa disso podemos constatar que muitos católicos japoneses vão participar de missas em igrejas onde não existem atividades com estrangeiros. Entre os imigrantes latino-americanos, percebemos dois movimentos: um é a existência de grupos independentes com religiosidade marcada pelo pentecostalismo, fora da autoridade do sacerdote ou da estrutura paroquial, mas usando suas dependências; e outro, muitos imigrantes preferem criar suas próprias comunidades como igrejas protestantes que se transformam numa segunda casa onde eles podem ir diversas vezes por semana, participar de serviços religiosos em sua própria língua e encontrar alguém com quem falar sobre seus problemas. Note-se que a quase totalidade das igrejas católicas só oferece a oportunidade de celebrar a missa em língua estrangeira uma vez por mês e em horário inconveniente, dificultando a formação de comunidades.
Na verdade a Igreja Católica no Japão está se interessando muito na acolhida dos estrangeiros. Existem muitas missas em português, espanhol, inglês e outras línguas pelo país afora. Se trabalhar com pessoas da mesma cultura e religião já é considerado como um aprendizado que dura a vida toda, numa situação intercultural e religiosa, muitos outros desafios deverão ser enfrentados.
O processo bem sucedido para construir a Igreja como casa na qual os japoneses e estrangeiros possam sentir-se bem, sugere um chamado à comunhão de todos os membros da Igreja e que se assuma a visão do Reino de Deus no qual as pessoas de cada cultura e origem possam conviver em paz e amor. Os japoneses e imigrantes poderiam nutrir o sonho de que a qualidade de sua fé não será julgada tendo como critério a cultura, modo de viver, manifestações religiosas, mas pela existência do amor que une as pessoas com suas diferenças e se enriquece com elas.
A maturidade de uma comunidade cristã poderá ser constatada quando as pessoas de diversas culturas e procedências e os japoneses celebrarem a vida com alegria, na sua caminhada na fé.

Missionário Pe. Olmes Milani CS
Tóquio dia 23 de abril de 2012.




BIBLIA E VIDA

A vida que o Japão nos proporciona leva-nos a um corre-corre diário. O trabalho é estafante.A lingua dificil para entender e para se expressar produz sentimentos de frustração. Além disso somam-se os sofrimentos da doença, da solidão.Os problemas financeiros também não deixam por menos. Os relacionamentos humanos que são fontes de alegria, algumas vezes são o terreno fértil para conflitos. Mas na vida nem tudo é preocupação e dor. Temos também vitórias, sucessos, saúde, paz, amizade, amor... Através da Bíblia, Deus nos fala de acordo com cada situação. Deus quer falar com você.
 Pegue a Bíblia e procure a Palavra Dele de acordo com o que está acontecendo com você.
01 - Quando estiver triste: leia os salmos 33, 42 e 51. João,14; Mateus 6,19-34: Filipenses 4.
02 - Quando os amigos falham: leia os salmos 26 e 35: Mateus 10; Lucas 17 e Romanos 12.
03 - Quando tiver pecado ou feito coisa errada: leia salmo 50 ou Lucas 15.
04 - Antes da celebração na Igreja: leia salmo 83.
05 - Quando estiver em perigo: leia os salmos 20 e 90, ou Mateus 11,25-30 ou Lucas 8,22-25 ou II Tomóteo 3.
06 - Quando parecer que Deus está distante de você: leia o salmo 138, ou Filipenses 4,6-9; I Pedro 5,7; Mateus 6,25-34.
07 - Quando você se sentir desanimado: leia Isaías 40; salmo 23; Mateus,5,4; ou João 3,1-3.
08 - Quando quiser ser bem sucedido e dar bons frutos: leia João 15.
09 - Quando tiver dúvidas: leia João 7,17 ou Lucas 11,1-3.
10 - Quando estiver sozinho e atemorizado: leia salmos 22 e 55 ou Hebreus 13,5.
11 - Quando necessitar paz interior: leia os salmos 1,1-4; ou 85; Lucas 10,38, 42 ; Romanos 5,3-5; Hebreus 12,1-11; ou Tiago 5,11-15.
12 - Na tentação: leia Mateus 6,24 ou Marcos 9,42 ou Lucas 21,33-36; Romanos 13 ou Tiago 1,12.
13 - Na aflição: leia os Salmos 2, ou 16 ou 31 ou 34 ou 37 ou, 38 ou 139. ou Mateus 11, 28-30, ou João 14,1-4.
14 - No cansaço: leia os Salmos 6,ou,27,ou,55,ou, 60,ou, 90. ou, Mateus 11,28-30.
15 - No agradecimento: leia os Salmos 65,ou, 92,ou, 95,ou,100,ou,103,ou,116, ou, 147.
16 - Na alegria: leia Filipenses 4, ou, Salmo 97,ou, 99 ou Lucas 1,46-56.


Faça isso com muita fe. Com certeza você vai sentir a presença do Deus vivo e atuante em sua pessoa.

Padre Olmes Milani -cs


O que e catequese?



Normalmente quando escutamos o termo CATEQUESE, logo concluímos

que é a preparação de crianças para a Primeira Eucaristia. Hoje, porém, a Catequese faz parte

da ação evangelizadora da Igreja envolvendo diretamente a todos o que aderem a Jesus Cristo.

Catequese é um processo de educação da fé em comunidade, porque vai se realizando aos poucos,

num caminhar na comunidade, em busca de uma sociedade fraterna e justa.

A Catequese é a missão primordial da Igreja, que nasce da fé e se desenvolve num processo permanente,

passando por todas as etapas e por todas as faixas de idade.

É uma missão que enriquece a quem a desempenha, pois quando catequizamos, nos somos os

primeiros catequizados. A Catequese não é algo improvisado, mas tem um programa completo e

aberto a todos os aspectos da vida cristã.

A Catequese :

1- Leva à motivação para buscar o conhecimento do mistério de Cristo na sua profunda vivência

de fraternidade e justiça;

2- Leva à iniciação na experiência religiosa, na oração, na vida sacramental e no compromisso

missionário da Igreja;

3- Leva a abrir os corações à conversão e à adesão a JESUS CRISTO, o Salvador que anunciamos;

ao homem, herdeiro do Reino de Deus; à Igreja, povo de Deus;

4- Leva em conta as condições da pessoa humana, suas preocupações, esperança e necessidades.

A partir do homem, a catequese motiva-o para a vivência de sua fé

integrada no dia a dia de sua vida cristo,